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Debate sobre a Palestina
Publicado em 15/06/2015 às 8:53O centro Acadêmico do Curso de relações Internacionais, da UFSC, realiza, nesta terça-feira, dia 16 de junho, uma debate sobre a situação da Palestina na relação com Israel. Para isso, será projetado o filme “Cinco câmeras quebradas” , de Emad Bornat. Em seguida, haverá a fala da professora Magda do Canto Zurba, do Curso de Psicologia e do palestino Khader Ottman, do Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo palestino.
A atividade será às 18h30min, no Auditório do centro Sócio-Econômico.
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Cinco câmaras quebradas
Publicado em 01/04/2015 às 9:13Fotos: Rubens Lopes
por elaine tavaresA presença de Emad Burnat se impõe pela singeleza. Ele é um homem simples, um camponês, que tudo o que queria da vida era viver em paz com sua família, no povoado de Bilin, Palestina, colhendo suas azeitonas. Mas, a violenta ocupação das terras palestinas pelo exército de Israel mudou a vida dele para sempre. Roubado de sua terra e de sua paz, ele não viu outra saída senão enfrentar o invasor. E o faz de uma maneira muito singular: filmando. Assim, registrando o cotidiano de seu povoado, ele conseguiu mostrar ao mundo o que realmente acontece na Palestina e como se expressa a tenebrosa face do terror.
Tudo começou quando nasceu seu quarto filho. Ele comprou uma câmera para registrar os momentos familiares. Mas, no mesmo período, também iniciou no povoado um processo de resistência à ocupação e ao roubo das terras para instalação de colônias israelenses, com a construção de um muro. A comunidade decidiu realizar atos de protesto e resistências, e desde aí, todas as sextas-feiras, as gentes caminhavam até o local onde estava sendo construído o muro para gritar a sua indignação. Emad começou a filmar. Era o único na aldeia a ter uma câmera.
Ao longo de cinco anos ele registrou a violência sistemática sofrida pela gente da aldeia. O roubo das terras, a trágica queima das oliveiras, o avanço das construções israelenses, o sequestro de crianças no meio da noite, a morte de seus companheiros. Ele mesmo foi ferido várias vezes e teve cinco câmeras quebradas nos conflitos, daí o nome do filme. É a vida real sendo muito mais contundente que qualquer filem de ação de roliúdi.
O documentário é doloroso. Impossível dormir depois de ver tudo aquilo, que para as gentes de Balin e de toda a Palestina é o dia-a-dia. A ação de Israel é a escola do ódio. Como ficar impassível diante da queima das oliveiras no meio da noite, para dar lugar a prédios de colonos? Como suportar o olhar do pequeno Gibreel, questionando o pai sobre a morte de Phil, um dos habitantes da cidade, alvejado diante dos seus olhos, em mais um dia de resistência? Como aguentar o olhar de dor de uma mãe que vê seu filho arrancado de casa, apenas por querer defender seu pequeno espaço de terra? É desesperador.
Diante das câmeras, Emad vislumbra a fragilidade da existência e tudo fica mais concreto, porque não é um discurso sobre, é a vida mesma. Uma vida permeada pela sistemática agressão e pelo ódio que acaba nascendo e fazendo morada em todos, de ambos os lados. Impossível não explodir diante do terror.
Emad veio à Florianópolis e na sua humildade expôs a chaga aberta da Palestina. A resisitência do povo de Bilin que nunca esmoreceu, apesar de todas as perdas, e que se fez exemplo para o mundo. Seu corpo marcado pelas balas e pelos ferimentos de um terrível acidente de caminhão é a prova viva da dor. “Há dez anos que nós, em Bilin, seguimos com a luta. É a nossa terra. Nós só queremos viver nossa vida como sempre, plantando, colhendo, cuidando dos bichos.”
O filme “Cinco Câmeras quebradas” tem uma larga trajetória de sucesso. Feito quase que exclusivamente por ele – com ajudas esparsas de um ou outro – tem sido visto por milhões de pessoas no mundo. “A caminhada do documentário não fez com qualquer coisa mudasse em Bilin ou na Palestina, tudo segue igual. As pessoas seguem sendo roubadas, violadas e mortas. Mas, pelo menos, serve para mostrar como é a nossa vida de verdade. Isso já é alguma coisa”.
Emad é um filmador compulsivo. Ele mesmo diz isso no filme em certo momento, quando se questiona se não deveria jogar pedras e enfrentar os soldados como fazem os demais homens na aldeia. Mas, ao mesmo tempo ele intuía que fazer o que fazia, filmar, era também um tipo de luta tão importante quanto a dos companheiros que, inclusive, deram a vida pela luta. Assim, prosseguia, filmando, registrando, até mesmo a sua própria prisão. Em duas ocasiões foi salvo pela câmera, com as balas parando dentro dela. Ele conhece a sombra da morte e não tem medo. Tanto que hoje, enquanto ele anda pelo mundo falando da luta dos palestinos, lá, na pequena Bilin, quem segue seus passos é o filho maior, que já empunha a câmara com precisão.
Emad, o cinegrafista, é um exemplo de amor pela informação e pela vida. Agarrado a sua câmera ele eterniza a barbárie, não como expressão de um sacrifício, mas como um libelo à resistência de uma Palestina que segue viva e de pé. Não foi sem razão que as gentes que lotaram o auditório do CCS/UFSC aplaudiram em pé a sua aparição, logo após o acendimento das luzes. Chocados pelas imagens da dor cotidiana, e estupefatos por ver que a vida encontra seu caminho, mesmo diante da ação mais violenta. A figura pequena e serena de Emad é, ela mesma, uma bandeira de esperança.
فلسطين حرة ! Falistin, horra! Palestina, Livre.
A projeção do documentário e a vinda de Emad Burnat foram promovidas pelo “Comitê Catarinense de apoio ao povo Palestino” em parceria com o projeto “História e Cultura do povo palestino”, coordenado pela professora Magda Zurba, do Curso de Psicologia da UFSC.
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Cineasta palestino na UFSC
Publicado em 24/03/2015 às 17:04O premiado cineasta palestino, Emad Burnat, estará em Florianópolis para uma conversa sobre a Palestina, no dia 31 de março, às 18h30min, no Auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Ele é o diretor do filme “Cinco câmeras quebradas”, que concorreu ao Oscar em 2012 e que conta da luta do povoado de Bilin, na Palestina, contra a construção de uma cerca e depois de um muro, separando as pessoas de amigos e parentes. Foram anos de filmagens que resultaram em cinco câmeras quebradas, daí o nome do filme. Muitos amigos foram mortos e o muro se ergueu entre Bilin e espaços colonizados por israeleneses. Uma batalha que começou em 1948, quando o estado de Israel foi criado, acarretando a expulsão de milhares de palestinos de suas terras.
O trabalho de Emad, feito nas duras condições da vida sob ocupação, é um grito de resistência e uma denúncia em chaga aberta das atrocidades cometidas por Israel contra o povo palestino. Casado com uma brasileira, ele está no Brasil para participar de uma série de eventos relacionados à cultura árabe em São Paulo e no Rio Grande do Sul.
A atividade em Santa Catarina é promovida pelo Comitê Catarinense de Solidariedade à Palestina, com o apoio do projeto “História e Cultura do Povo Palestino”, coordenado pela professora Magda do Canto Zurba. Haverá exibição do documentário e debate com o diretor.
Dia 31 de março – 18h30min – Auditório do CCE/UFSC
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Uma judia na Palestina
Publicado em 06/11/2014 às 10:59Tali Feld Gleiser, do Portal Desacato, que é judia, esteve na Palestina durante o período que antecedeu mais um massacre orquestrado ao povo palestino. Ela conta sua experiência na UFSC. Atividade será nessa sexta-feira, dia 06 de novembro, no Auditório do CSE/UFSC
Veja o vídeo
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Publicado em 28/08/2014 às 9:39
La tragedia Palestina debe resolverla el mundo entero
Manuel Salgado Tamayo
Profesor de la Universidad Central del Ecuador
Los medios de comunicación del mundo anuncian, con alivio, una tregua prolongada a la guerra de agresión israelí contra el pueblo Palestino en la Franja de Gaza, que se inició hace 50 días y que deja 2.143 palestinos muertos, 11.000 heridos, 475.000 desplazados, 55.000 casas destruidas, según el reporte provisional de las Naciones Unidas. Sólo en los últimos 7 años Gaza ha sufrido tres guerras de agresión, en las que puede decirse que no existe un adversario equiparable en fuerzas, por lo que en realidad tendríamos que hablar de una invasión criminal que se apoya en la impunidad que prevalece en el actual orden mundial.
¿Cuándo y cómo se dio inicio a esta prolongada tragedia? Es lo que pretendo explicar en las siguientes notas.
Palestina es una región del Oriente Medio situada entre el desierto de Siria, Líbano y el Mediterráneo. Comprendía en la antigüedad los territorios de Judea, Galilea, Samaria, Moab y Ammon y fue dividida en los tiempos de los hebreos en los reinos de Judá e Israel.[1]
Desde los albores de la humanidad estos territorios estuvieron habitados por pueblos semitas, entre los que se menciona a los amorreos, los cananeos y los arameos. Entre los siglo XIV y XIII a.n.e. tribus hebreas, originarias de la Caldea Meridional, penetraron en Egipto y luego, a través del Sinaí en el territorio de Palestina, al este del río Jordán. Alrededor del año 1.020 a.n.e. Saúl fundó el reino hebreo. David y Salomón fueron sus sucesores. Durante el reinado de éste último se produjo la división del reino entre el norte, Israel, y el sur, Judea. A partir de entonces Palestina fue víctima de múltiples invasiones. En el 722 a.n.e. los asirios conquistaron el norte. En el 586 a.n.e. los Babilonios, comandados por Nabucodonosor, se tomaron Judea y se llevaron a buen número de sus habitantes al cautiverio en Babilonia. En el 538 fueron invadidos por los persas. En el 331 a.n.e. llegaron los griegos dirigidos por Alejandro Magno. Hacia el 64 a.n.e. se impuso el dominio Romano que dio inicio a la diáspora de los judíos por el mundo, seguida por la hegemonía de Bizancio hacia el 324 d.n.e. En el 636 d.n.e. se produce la expansión islámica que incluye a los territorios palestinos. En el año 1099 los Cruzados ocupan Jerusalem y fundan su Reino cristiano en una parte de Palestina, hasta que Saladino al Ayubi derrota a la invasores europeos y los expulsa. En 1516 el Sultán Turco Selim I impone el dominio del Imperio Turco Otamano que se prolongará hasta la Primera Guerra Mundial.[2]
Durante todo este largo proceso histórico, de casi 2.000 años, Palestina fue habitada por pueblos semitas, mayoritariamente musulmanes, pero también cristianos y judíos.
Pero hay que decir también, en honor a la verdad histórica, que durante 2.000 años, el pueblo judío, disperso en muchos países del mundo, siguió incluyendo – en sus oraciones en las sinagogas – su deseo por la felicidad de Palestina, por la Tierra Santa y por el retorno a la presencia de Dios. Durante los siglos de persecución, tormento, expulsión y muerte el sueño del retorno a la Patria judía fue un rayo de esperanza.[3] Sobre esa base religiosa, como veremos más adelante, en el siglo XIX se gestó el movimiento nacionalista que impulsó la creación del Estado Judío de Israel.
La responsabilidad británica.
Al finalizar la primera Guerra Mundial (1914 – 1918) la recién creada Sociedad de Naciones decidió colocar a Palestina bajo el Mandato Británico. Durante ese Mandato un movimiento político nacionalista, surgido en el siglo XIX, el Sionismo, decidió intensificar sus gestiones para lograr un pronunciamiento inglés favorable al establecimiento de un “Hogar Nacional Judío” en Palestina. El intenso lobby obtuvo su resultado y el 2 de noviembre del 2017, el Canciller Británico, Sir Arthur Balfour, emitió una declaración en la que decía:
“El Gobierno de Su Majestad ve con beneplácito el establecimiento en Palestina de un hogar nacional para el pueblo judío y hará cuando esté en su poder para facilitar el logro de ese objetivo, quedando claramente entendido que no se tomará ninguna medida que pueda perjudicar los derechos civiles y religiosos de las comunidades no judías de Palestina, o los derechos y la condición política de que gocen los judíos en cualquier otro país”.[4]
La declaración generó tensiones y conflictos no sólo entre árabes y judíos, sino también en los países en que existían fuertes sentimientos antisemitas. Pero Theodor Herzl, fundador del Movimiento Sionista, estaba convencido de que la única respuesta al antisemitismo, y los pogroms en Europa Oriental, era lograr que las potencias les confieran “la soberanía sobre una porción del planeta lo suficientemente amplia como para satisfacer las necesidades legítimas de una nación, y nosotros nos encargaremos del resto”[5] En sus gestiones ante Gran Bretaña, Alemania, Bélgica, Italia, el propio Herzl sugirió lugares tan distantes como Argentina, Africa Oriental y el Congo, aunque su verdadero objetivo había sido desde el comienzo lograr que el territorio Palestino, sobre el que había vivido ese pueblo hace dos mil años, fuera entregado al sionismo judío.
La Declaración de Balfour fue un espaldarazo al sionismo pero creo un problema de enorme magnitud si tomamos en cuenta que en 1917 en la Palestina histórica los árabes representaban el 90 % de la población y ocupaban el 97 % de la tierra. Esto pese a las campañas y al financiamiento de flujos migratorios que habían impulsado los sionistas con el apoyo de las poderosas colonias judías en Europa y Norteamérica. El pueblo Palestino manifestó de modo permanente su repudió a la Declaración de Balfour que significaba una negación de su derecho a la autodeterminación nacional, principio adoptado por la Sociedad de Naciones para impulsar la emancipación de los territorios coloniales.
La migración judía a Palestina se vio acelerada con el ascenso al poder de los nazis en Alemania y de los fascistas en Italia, que dieron paso a la brutal persecución nazi a los judíos que determinó que, entre 1932 y 1938, 200.000 judíos se dirigieran a vivir en Palestina. Mientras la comunidad mundial presenciaba la persecución a los judíos, un drama simultáneo se vivía en Palestina con la resistencia Palestina al Mandato Británico y a la colonización extranjera que se expresó en una rebelión permanente.
Frente a la justa resistencia Palestina que defendía su Patria histórica, el sionismo judío desarrolló un Estado no territorial, dotado de sus propios órganos legislativos y ejecutivos, de una fuerza armada ilegal, la “Haganah”, dotada de control central y mandos territoriales, con una fuerza estática de 40.000 soldados y un ejército de campaña de 16.000 efectivos policiales y una fuerza operativa de 6.000 efectivos con una gran capacidad de movilidad y transporte que utilizaron todas las formas de terrorismo y violencia para consolidar zonas de dominio.
Cuando se cumplía un cuarto de siglo del Mandato Británico, Palestina había modificado su cuadro demográfico de modo explosivo: de 750.000 habitantes registrados en 1922, se constató en un censo que la población en 1946 era de 1.850.000 habitantes, es decir, un incremento del 250 %. La población judía se había incrementado de 56.000 en 1918 a 608.000 en 1946, un crecimiento del 725 %. El historiador británico Arnold Toynbee reconoció que está migración judía no hubiera sido posible sin la protección británica, agregando:
“Si Palestina hubiera permanecido bajo el régimen turco otomano, o si se hubiera convertido en un Estado árabe independiente en 1918, nunca se habría admitido a Palestina a los inmigrantes judíos en números suficientemente grandes para que pudiesen dominar a los árabes palestinos en el propio país del pueblo árabe. La razón de que hoy exista el Estado de Israel y que un 1.500.000 árabes palestinos sean refugiados es que, durante 30 años, el poder militar británico obligó a los árabes palestinos a aceptar la inmigración judía hasta que los inmigrantes fueran lo suficientemente numerosos y se hallaran lo suficientemente bien armados para poder defenderse por sus mismos tanques y aviones propios.” Concluyendo: “La tragedia de Palestina no es solamente una tragedia local; es una tragedia para el mundo entero, porque es una injusticia que constituye una amenaza a la paz mundial”.[6]
Los británicos se dieron cuenta de que habían creado un infierno cuando en 1947 se declararon incompetentes para solucionar el problema y lo pusieron en manos de la recién creada Organización de las Naciones Unidas.
El proyecto de partición de Palestina de la ONU.
Después del arduo trabajo realizado por la Comisión Ad Hoc de la ONU, encargada de estudiar la cuestión Palestina, el 25 de noviembre de 1947, se procedió a votar las recomendaciones formuladas por la mayoría de la Comisión. El resultado de la votación fue 25 votos a favor, 13 en contra y 17 abstenciones. Se aprobó entonces la partición de Palestina que debía quedar constituida por un Estado árabe independiente, un Estado judío independiente y la Ciudad de Jerusalem bajo un régimen internacional.
Esta resolución de la ONU aceleró el conflicto y la violencia. El Alto Comité Árabe Palestino hizo un llamamiento a la Huelga General. Los británicos anunciaron que daban término al mandato. El estudio de la documentación israelí demuestra que el sionismo planificó entonces apoderarse de cuanto territorio les fuera posible: Jesusalem, Jaffa, la llanura de Lydda-Ramleh y el Triángulo. En Abril de 1948 el sionismo diseñó una operación terrorista para tomarse el pacífico poblado de Deir Yassin, cerca de Jesusalem, Menahem Begin uno de los asesinos, recuerda con frío cinismo que fue un acto deliberado de terrorismo, que las mujeres y los niños palestinos no tuvieron tiempo suficiente para huir y que “Todas las fuerzas judías avanzaron por Haifa como un cuchillo por la mantequilla”[7]
Un Estado hijo del despojo y el terrorismo: Israel
Israel proclamó su “Independencia” el 14 de mayo de 1948. La creación del Estado de Israel fue un acto de consumación del despojo territorial y de la expulsión de su Patria a los Palestinos. El hecho violó de manera tan grave la Carta de las Naciones Unidas que dio inició a un conflicto que ha causado cuatro guerras entre árabes e israelitas, así como una cadena de acciones terroristas que parecen destinadas, en la concepción del sionismo, a borrar del mapa al pueblo Palestino, como lo acabamos de ver en la acción genocida desarrollada en la Franja de Gaza.
Un Estado ético: Palestina.
La mayoría de los Palestinos ( 97 % ) son musulmanes de la rama sunita, los demás son cristianos, judíos y de otros credos. Entre los palestinos hay varios partidos políticos, casi todos pertenecientes a la Organización para la Liberación de Palestina. La OLP sufrió un desgaste por en sus largos años de dirección política y por apostar al proceso de paz que no ha tenido resultados. En tales condiciones, en la Intifada de 1987, surgió un Movimiento Islámico, Hamas, que defiende la creación de un Estado Islámico. Las discrepancias entre Fatah y Hamas han debilitado la lucha del pueblo palestino en los últimos años.
El 15 de noviembre de 1988, Yasser Arafat proclamó la Independencia de Palestina, que fue reconocida por las Naciones Unidas el 30 de noviembre del 2012, con el voto favorable de 130 Estados Nacionales. Su capital de iure es Jerusalem Este, su ciudad más poblada Gaza, con 4 millones y medio de habitantes, otro número importante de habitantes viven en Cisjordania. La Franja de Gaza y Cisjordania se consideran territorios autónomos que están bajo la Autoridad Nacional Palestina. Por ironía de la historia el terrorismo de Estado del sionismo judío contra los palestinos ha dado lugar a una diáspora palestina que se extiende por todos los Estados vecinos.
Tras varios años de desacuerdos entre Fatah y Hamas, el 2 de junio del 2014 se logró la integración de un Gobierno de Unidad Nacional presidido por Mahmud Abbas y 17 ministros en representación de las dos organizaciones.
El Estado de Palestina carece de independencia de facto. Su extensión geográfica designa una aspiración al dominio de los territorios que tenía Palestina antes de la Guerra de los seis días de 1967, que le fueron reconocidos en la Resolución 242 de la ONU. Palestina es entonces un Estado ético, que se sostiene sobre la mayoritaria conciencia de los pueblos del mundo de que a los palestinos les asiste la razón y la justicia, aunque, por el poder que aún tienen en el escenario internacional los Estados Unidos de América y la Unión Europea, tienen que perseverar en una larga y trágica disputa con la enorme fuerza militar del sionismo israelí que persiste en su macabro proyecto de negar el derecho a la existencia de los palestinos.
Quito, 27 de agosto del 2014.
[1] Gran Enciclopedia Laurousse, Tomo VIII, Barcelona, Editorial Planeta, p. 58
[2] Prensa Latina, Los países no alineados, Agencia de prensa Orbis, Praga, 1982, p. 609.
[3] UNESCO, Historia de la Humanidad, Tomo XII, Barcelona, Editorial Planeta, 2da edición 1982, p. 46.
[4] Naciones Unidas, Orígenes y evolución del Problema Palestino, Nueva York, 1978, p. 6.
[5] Theodor Herzl, The Complete Diaries of Theodor Herzl, 1960, Herzl Press, p. 343.
[6] Naciones Unidas, Orígenes y Evolución del problema Palestino, Primera Parte, Nueva York, 1978, p. 73.
[7] Menachen Begin, The Revolt, 1972, Los Angeles, Nash, p.p. 164.165.
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Palestina em destaque na UFSC
Publicado em 04/08/2014 às 18:30Estudantes presentes ao 36º Encontro Nacional de Estudantes de Serviço Social realizaram ato de apoio ao povo palestino durante a abertura do evento, que começou nesse dia 04 de agosto, na Universidade Federal de Santa Catarina. Também estiveram presentes militantes sociais, o Comitê Catarinense de Apoio ao Povo Palestino e membros da comunidade palestina que vivem em Florianópolis. Depois do ato, todos saíram em passeata pelo campus e pelas ruas que cercam a universidade. Palestina Livre. Pelo fim do massacre.
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Ato em apoio à Palestina na UFSC
Publicado em 04/08/2014 às 7:564 de agosto- Segunda-feira- às 09:30 – UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina – Centro de Cultura e Eventos-Trindade, Florianópolis
A Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social, reunida no 36º ENESS na cidade de Florianópolis, Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino e Movimento Por Uma Universidade Popular- SC convocam todas e todos a participarem do ATO EM SOLIDARIEDADE À PALESTINA!
É o momento de romper o silêncio do mundo e defender os direitos do povo palestino! -
Olá, mundo!
Publicado em 31/07/2014 às 11:49Bem vindo à Páginas@UFSC!